Artigos

De barraca na feira à franqueadora de sucesso

De barraca na feira à franqueadora de sucesso

332
visualizações
Meiry Vertuan, sócia, e Rafael Baratto de Souza, da área financeira; empresa emprega cem colaboradores

Foi com uma barraca na Festa da Uva, em Marialva, que teve início a história das Pamonhas do Cezar. Isso foi em 1991, com a comercialização de derivados de milho, como pamonhas, curaus e bolos. Hoje, mais de três décadas depois, o negócio se tornou uma franquia com oito lojas em Maringá, Sarandi e Paiçandu, ampliando a atuação para a venda de pratos prontos. Em média, são comercializados dois mil pratos por dia com preços que variam de R$ 20,99 a 39,99.

O empresário Cezar Augusto Vertuan conta que o negócio começou de forma despretensiosa e por necessidade. Até então ele revendia carvão e viu na Feira do Produtor de Maringá a oportunidade de gerar renda para a família. “Um comerciante de derivados do milho tinha bom fluxo de clientes e decidi seguir o mesmo caminho”, conta. Daí surgiu a ideia de ter uma barraca na Festa da Uva, que foi um sucesso.

Com novos clientes, Vertuan também começou a vender os produtos de porta em porta. Em 1993, ele e a esposa, Meiry, voltaram a vender em barracas, na Feira do Produtor de Maringá e em Marialva. A clientela foi crescendo e as vendas, que aconteciam apenas uma vez por semana, triplicaram. 

Foram 11 anos trabalhando em feiras até que, mais uma vez, veio uma oportunidade de expansão. Vertuan abriu a primeira loja da Pamonhas do Cezar em Marialva e ampliou a atuação, servindo também sopas e panquecas. Meiry começou a auxiliar o marido no empreendimento.

Percebendo a necessidade de atender os maringaenses que iam até Marialva consumir, o empreendimento logo se mudou para a avenida São Paulo, em Maringá. Meiry, que até então conciliava o restaurante com as atividades de professora, deixou o emprego para se dedicar totalmente ao negócio.

Uma segunda loja foi aberta no Shopping Cidade, mas a demanda era pequena, principalmente no horário de almoço. Foi então que, em 2005, surgiu a ideia de servir pratos executivos. No começo, eram apenas duas variedades, o cardápio foi ampliado e, atualmente, são mais de 20 opções.

Não levou muito tempo para que o negócio expandisse. Em 2011, após a abertura da terceira loja, no Shopping Catuaí, o sobrinho do casal, Thiago Vertuan Quinalha, abriu a primeira franquia da Pamonhas do Cezar. Atualmente, as franquias somam seis das oito lojas. Durante a pandemia, duas lojas encerraram as atividades. Ainda assim, em 2021 foi inaugurada uma filial em Paiçandu.

Como as receitas são padronizadas, a empresa montou a própria distribuidora de carnes. Para o empresário, a maior dificuldade atualmente é a mão de obra. “Nossa estratégia é valorizar os funcionários que estão há mais tempo. Felizmente, temos pessoas que estão há décadas trabalhando conosco”, comenta. Ao todo, são cerca de cem colaboradores.

As vendas por aplicativo são um destaque: na loja do Shopping Avenida Center os pedidos por essa modalidade representam 40% das vendas. Na rede, 30% são compras online.

As Pamonhas do Cezar continuam sendo um negócio familiar, Meiry é responsável pelo marketing e a filha do casal, Poliana Storto Vertuan, responde pela administração. O fundador não faz parte do dia a dia da operação, mas ajuda nas principais decisões. Os planos continuam sendo a expansão por meio de franquias.